segunda-feira, 17 de outubro de 2016

JULIO DE CASTILHOS 
10 CASTILHOS




          Em  2014, iniciei alguns projetos voltados a criação de cédulas fantasia. No mesmo ano, quase no início do mês de Agosto, estava fazendo uma pesquisa, para desenvolver cédulas alusivas aos Estados da Federação. Em futuras postagens irei apresentar aos amigos estes projetos.
         Mas uma cédula em especial, que criei naquele período, acabou sendo escolhida para representar uma instituição, na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
          Minha história com Porto Alegre e o Estado do Rio Grande do Sul, é um história de amor e admiração, sempre gostei muito de andar pelas praças de lá, e principalmente visitar os parentes que moram na região da Grande Porto Alegre.
          Um dos locais que eu sempre tive vontade de conhecer, e que por motivos de reformas e trocas de coordenadores acabei não conseguindo visitar até o ano de 2010, foi o Museu Julio de Castilhos, localizado próximo da Catedral Metropolitana e o Palácio Piratini.
                         
          O Museu foi idealizado por Julio Prates de Castilhos e criado pelo decreto-lei no 589, de 30 de janeiro de 1903, pelo Presidente do Estado, Antônio Augusto Borges de Medeiros, denominado “Museu do Estado”. Em 1907, passou a chamar-se “Museu Julio de Castilhos”, em homenagem ao ex-presidente do Rio Grande do Sul, falecido em 1903. 
          Foi a primeira instituição museológica do Estado e, como era comum na época, seu acervo abrangia artefatos indígenas, peças históricas, obras de arte, coleções de zoologia, botânica e mineralogia. Dessa forma, buscava-se reunir objetos que representassem as características do Estado do Rio Grande do Sul, abarcando, assim, diversas áreas do conhecimento. Inicialmente, o Museu teve por sede dois pavilhões no Parque da Redenção, que haviam sido construídos para a primeira Exposição Agropecuária e Industrial do Rio Grande do Sul, realizada em 1901.

          E foi justamente este Vulto Célebre que decidi homenagear na época.  Então comecei captando elementos do próprio museu, como por exemplo a Pintura a Óleo de Vicente Cervásio, de 1913. Depois disso, coloquei outro elemento que muito representa a História do Rio Grande do Sul, o monumento Julio de Castilho, localizado na praça de mesmo nome.
          Estas fotografias registrei em 2007, em uma das Bienais do Mercosul, onde estive presente.




          A ideia inicial era ilustrar Julio de Castilhos em uma das cédulas propostas para representar cada Unidade Federativa. Mas ai surgiu uma nova ideia, inserir esta proposta para uma cédula que posteriormente poderia ser utilizada no próprio Museu, para fins diversos.
          Foi então que surgiu o personagem que fez este sonho se tornar realidade, o amigo Roberto Schmitt-Prym. Naquele período ele era o Diretor do Museu. E foi um diretor que trouxe diversas exposições ao espaço, e principalmente a aproximação do público, para conhecer um pouco mais a história do próprio Museu e das demais exposições.
          Na época, enviei a imagem da cédula proposta para apreciação. Prontamente Roberto apresentou a equipe e inseriu ela no calendário de eventos. Naquele período estava sendo organizado uma exposição, com o tema "Vale um Pila - A História por trás do Dinheiro", e Roberto me informou que a minha arte faria parte da Exposição e também do acervo fixo do Museu Julio de castilhos.
          E então ficou este registro, esse pedacinho da história, representado por uma arte que criei, e que hoje esta lá, disponível para o visitante que quiser adquirir. A cédula é um souvenir e é utilizada para moeda de contribuição ao Museu. Para quem quiser visitar o Museu e buscar um pouco mais da história do Rio Grande do Sul e também da história e cultura brasileira, basta conferir os horários de funcionamento do Museu. http://museujuliodecastilhos.blogspot.com.br/

          Mas vamos a cédula... A cédula apresenta em seu verso principal a imagem de Julio de Castilhos, como mencionado anteriormente, a imagem foi captada de uma pintura a óleo de Vicente Cervásio, de 1913. A imagem ao fundo, do monumento, foi um registro que fiz em 2007. A cédula tem o dístico "Rio Grande do Sul".


          No verso seguinte temos a imagem do Museu Julio de Castilhos. Com o Brasão do Estado do Rio Grande do Sul e a marca do Museu. Ao fundo juntamente com a imagem do museu, temos o desenho do mapa do Rio Grande do Sul. 


          Aos amigos que acompanham a página, fica mais este registro de uma das artes inseridas no universo numismático. E para quem quiser acompanhar um pouco da Exposição e do tema da mesma, seguem abaixo os links das matérias vinculadas na página do Museu. 




sexta-feira, 14 de outubro de 2016

CONSTRUINDO A IDENTIDADE VISUAL

"AS MEDALHAS QUE SE TORNARAM MARCAS"




           Em 2013, após realizar uma compra de uma moeda pelo Mercado Livre, vi com o mesmo vendedor que existiam moedas alusivas ao Homem de Ferro. As mesmas me chamaram a atenção pelo fato de serem coloridas. 
          Como eu já estava desenhando para alguns clientes aqui de Criciúma e proximidades, decidi fazer algo relacionado aquela arte. Apesar de ainda não saber, estaria iniciando algo muito audacioso e inusitado. (Moedas Alusivas aos Estados Brasileiros e a Copa do Mundo - 2014).
         Em Agosto de 2013, depois de receber o material que havia comprado do amigo Marcelo Germinario, de São Paulo, observei que o mesmo utilizava uma moeda de 1 Euro, da Italia, como foto de perfil. Na época, eu havia adquirido uma moeda de Cobre  - 80 réis 1830 - Império, e acabei escaneando a mesma para registro. 
      Ai surgiu a Ideia; Fazer uma moeda ao amigo, em agradecimento pelo envio das moedas e cédulas que eu havia comprado dele, e também pelo Brinde que veio em anexo. 

       Surgia naquele momento, a minha inserção no Uni-verso Numismático através da Arte. Naquele instante eu unia duas áreas de conhecimento e de saber que eu sempre procurei pesquisar; A área das Artes, onde fiz uma graduação e diversos cursos e afins para aperfeiçoamento na área, e a área da Numismática, onde iniciei como um juntador, ainda quando criança, e com o passar do tempo, fui aperfeiçoando e se adaptando ao campo de conhecimento. 

        Hoje, já se passaram 3 anos, desde a 1ª Medalha criada, e hoje lembro daquele primeiro reconhecimento do amigo Marcelo Germinario, assim que viu a imagem pelo Facebook. Tudo tem um começo, e com o tempo você vai se aprimorando. Hoje já tenho somados milhares de trabalhos aplicados em diversas áreas. Mas fazer o primeiro trabalho direcionado a área do colecionismo, receber elogios, reconhecimentos, é o tipo de fato que não se calcula, não se mede.
          Abaixo seguem algumas das diversas Moedas que os amigos veem com frequência nos perfis de Facebook. 



























terça-feira, 11 de outubro de 2016

SÉRIE - AMIGOS NUMISMATAS
"BANCO DO GRAVADOR"
PEDRO P. BALSEMÃO


        Quando falamos em Medalhas, Moedas, Cunhos, Gravações e os Gravadores, uma grande parcela dos colecionadores e numismatas que estão sempre presentes em encontros pelo Brasil a fora lembram de uma pessoa... Sr. Pedro Pinto Balsemão.
          Pedro Balsemão, natural de Porto Alegre, estado do Rio grande do Sul, hoje mora em Ivoti, uma cidade tranquila do interior gaúcho.
          Pois bem... Esta cédula que trás o homenageado, foi criada justamente para ser entregue em mãos, no encontro de Florianópolis, em 2015. E por fim, naquele dia conheci finalmente o sr. Balsemão.
          Apresentações feitas, logo começamos a prosear. Um senhor muito simpático, educado, e com bastante tempo para conversar sobre diversos assuntos, não somente do campo numismático. Assim que estávamos um tempo conversando, saquei o presente da bolsa. Então a surpresa...
          Como a maioria sabe, os Sul-riograndenses e uma parcela dos Sul-Catarinenses, utilizam uma expressão muito comum, quando ficamos espantados. Quem aqui já não ouviu um "MAS BAAAH TCHÊ"... Quando proseava com alguém do Extremo sul e que ficara espantado no meio da conversa?
          Então... O sr. Balsemão, assim que viu a cédula disse: "Mas Baah Guri... To sem palavras". O olhar dele já dizia que eu havia feito algo bacana. Parecia simples para outros, mas com muito significado para ele. Ele também comentou: "Nunca tinha visto uma arte minha assim, e ainda mais uma cédula... Estou emocionado".
         Pra mim, ter conhecido um dos maiores gravadores do nosso tempo, e poder compartilhar aquele momento de trocas de conhecimentos, foi algo surreal.

            Aproveito para registrar para você leitor, que estar no meio do colecionismo, e poder conhecer pessoas incríveis, idem o sr. Balsemão, é algo excepcional, pois você adquiri além de tudo, cidadania, cultura e muito conhecimento histórico.

Sobre a Cédula: No estilo da numária Francesa, dos anos 50/60, A cédula do Banco do Gravador, trás esta singela homenagem ao sr. Pedro Pinto Balsemão. Ela destaca em ambos os versos a efígie do homenageado, e em um dos versos apresenta a Cultura Gaúcha. No verso posterior apresenta a cunhagem de moeda, utilizando o Balancim. (Cunhagem alusiva as peças que o sr. Balsemão já gravou e cunhou). 

        Balsemão já gravou inúmeras medalhas para entidades reconhecidas do meio numismático, como por exemplo Sociedade Numismática Brasileira, com sede em São Paulo - SP e também medalhas para a Sociedade Numismática Paranaense, com sede em Curitiba - PR.
SÉRIE - AMIGOS NUMISMATAS
"BARÃO"
E este é o Barão Mesmo!!!



          Este meus amigos é o grande amigo Marcos Viana Pinheiro, o verdadeiro Barão do Porto, ou seja, o Barão da cédula de duas cabeças.
          O grande amigo Marcos Viana, é uma pessoa fora de sério. É um grande comerciante do ramo numismático, e sempre esta postando em seu Facebook cédulas e moedas para venda, e eu geralmente chego atrasado pra reservar!! KKKK...
         Mas o barão além de comerciante é um grande músico. Sempre atuante nas liturgias da igreja que frequenta em Sorocaba. Conhece alguns músicos da MPB. Grande pai, e esposo, é uma pessoa do bem... Só que é um Gremista sofredor. Mas ta ai Barão... A singela homenagem ao amigo.
          Esta cédula foi confeccionada em 2014! Como o tempo voa! Grande abraço Barão!
SÉRIE - AMIGOS NUMISMATAS
"BANCO AMMAR"


          Comemorando o 47º Aniversário de Ammar Ramadan, A Casa da Moeda do Fagner (Fagner Criação e Arte), decidiu emitir esta cédula, alusiva ao amigo.
          Tive a oportunidade de encontrar com o Ammar em Curitiba, e logo fui presenteado com uma caneta de sua empresa, Ammar Construção Civil Ltda., inclusive estava usando ela agora pouco.
          Uma grande pessoa, com muitas histórias pra contar e muito para ensinar.
          A Cédula de 1 Ammar trás a imagem dele em um dos versos, e no verso seguinte apresenta um detalhe de um projeto arquitetônico e um guindaste, alusivos aos seus trabalhos na construção Civil no estado do Rio de Janeiro.

          Grande abraço Ammar!! 

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

SÉRIE - AMIGOS NUMISMATAS
"BANCO DA ARAUCÁRIA"


         A Série - Amigos Numismatas, é uma série que contempla os diversos amigos que fiz ao longo deste trajeto do universo do colecionismo, e afins. E muitos deles, mantenho contato quase que diário. 
          Ao longo das postagens, os amigos que aqui seguem irão contemplar além das artes, um pouco de histórias, e principalmente muita troca de amizade e experiências.



Para iniciar, apresento a Série - Amigos Numismatas - "Banco da Araucária".



A Cédula de 50 Araucárias apresenta o amigo Douglas Santos. Uma grande pessoa. Atencioso e sempre disposto a ajudar e orientar quando preciso. Já prestei alguns trabalhos gráficos a ele, e tive a oportunidade de conversar com ele em Florianópolis e em Curitiba. É um fã do Darth Vader e também da Série Jornada nas Estrelas. 
Detalhe: Araucária



Ilustrando a Cédula de 100 Araucárias, temos o amigo João Abib.
Ele é o Presidente da Sociedade Numismática Paranaense (Gestão 2015/2017). Por algum tempo mantivemos contato aqui pelas redes sociais, e neste ano de 2016, tive a oportunidade de conhece-lo pessoalmente no Encontro de Nacional de Colecionadores em Curitiba - PR. Uma pessoa muito organizada e muito prestativa, principalmente para orientar sobre o meio numismático. 
Detalhe: Gralha-Azul



A mais recente cédula anexada a esta série do Banco da Araucária, foi a dele, do sr. Antonio Tomaz.
Cédula de 70 Araucárias. E faltam adjetivos para ele, pois é uma pessoa extraordinária.
Já esteve em terras Criciumenses, e conhece aqui a região Sul. 
Eu tive a oportunidade de conhecer o seu Antonio, pela primeira vez, através dos artigos que comecei a diagramar para o Boletim da SNP. Ai quando me preparava para ir à Curitiba, para o Encontro Nacional,  meu amigo Márcio Fólis disse: "Chegando lá, dê um abraço no seu Tomaz, diga que mandei". E assim foi feito, Abraço pedido, abraço dado. Logo que cheguei lá, vi seu Tomaz na mesa da SNP, administrando as Cédulas e as Medalhas. Apresentações feitas, ficamos um bom tempo conversando. Após o final do Encontro, partimos todos para a Venda Sob Oferta, onde fui convidado a sentar-se ao lado de grandes figuras (Abib, Tomaz, Bertarpeli e Denis), para ajudar na passagem das imagens das peças à Venda. 
Encontro Terminado, fiquei ali para ajudar a guardar as peças e prosear, também com os amigos Edgar Serratto e Roberto Keller. Depois dali, eu iria para a Rodoviária, retornando para minha cidade. E então seu Tomas diz no fim do evento: "Passou no Teste".
Ou seja... Apesar de ainda ser um Gabirú, passei no primeiro teste de fogo.
E deixo registrado aqui... Valeu a pena!! Por isso faço questão de registrar estes grandes amigos. 
Detalhe: Gravura antiga de Piraquara - Cidade natal de Antonio Tomaz, e 
Comemorativa 69 anos e Selo Alusivo aos 70 anos dele a ser comemorado em 2017.

Tenho outros amigos do Paraná, que certamente em breve irei homenagear, e que estarão nesta série do Banco da Araucária assim que possível.

domingo, 26 de junho de 2016

CÉDULAS DA SNP - 2ª FAMÍLIA


Seguindo a sequência, apresento aos amigos esta nova série de cédulas da Sociedade Numismática Paranaense. 
Como estamos em um momento histórico político importantíssimo em nosso país, estamos acompanhando pelos noticiários toda a repercussão do impeachment e dos escândalos políticos envolvendo desvios de propinas. 
Mas em contrapartida tivemos figuras importantes surgindo neste momento, como os movimentos a favor do afastamento da Presidente e também da mudança política no país e os representantes do Ministério Público e do Judiciário. 
Por isso em um certo momento tivemos uma frase, mencionando a então cidade de Curitiba, cidade esta que é sede das investigações da Lava-Jato. A frase citava a cidade de Curitiba, capital do Paraná, com sendo a "República de Curitiba". 

A Numismática é uma ciência que faz parte do cotidiano das pessoas, pois através dos elementos numismáticos, hoje temos diversas informações históricas e principalmente como registros únicos de determinados eventos. 

Como forma de registro, esta série de cédulas da SNP, trás justamente a simbologia da Justiça e seus elementos. Quando falamos em Justiça, geralmente remetemos a figura de um Juíz, o Fórum e o cumprimento da Lei.

Mas para trazer mais conhecimento a todos, e ligando o tema JUSTIÇA, esta série tem diversos elementos, onde temos figuras mitológicas representado cada momento da execução da Justiça. 

Uma série rica em informação e detalhes, somando com os fatos atuais de nossa história.


A Série é composta de 5 modelos, e com tiragem de 300 unidades cada valor. 
As cédulas são numeradas do 001 à 300. 


1 Araucária


Justiça e Ensino - Alegoria do Século XVII


Ensino das Leis ao Povo, trabalhando com o modo Filosófico de pensar.


5 Araucárias


Justiça e Memória - Alegoria do Século XVII


Homem como figura mitológica, transportando a Memória e o Saber.


10 Araucárias


Justiça e Esperança - Alegoria do Século XVIII


Esperança perante as decisões Jurídicas.


50 Araucárias


Justiça e Sabedoria - Alegoria do Século XVIII


Sabedoria no ato do Julgamento, avaliando todas as provas e todas as Leis a serem aplicadas.


100 Araucárias


Justiça e Cumprimento da Lei - Alegoria do Século XIX


Cumprimento da Sentença e das Leis.
Figura mitológica de três dos quatro cavaleiros do Apocalipse. Como forma de cumprimento da Lei, cada indivíduo dentro do sistema Judiciário tem seu papel. 

sábado, 21 de maio de 2016

CÉDULAS SNB



A Sociedade Numismática Brasileira, com sede na cidade de São Paulo, é uma das entidade mais representativas do meio numismático brasileiro. Para comemorar seu XIX Congresso Brasileiro de Numismática, foi desenvolvido esta série de cédulas, alusivas a numismática e com a representação de figuras ilustres do meio do colecionismo, e que fizeram parte da história da SNB.

"A divulgação desse tema no Brasil, com o mesmo objetivo de Meili, inicia-se no ano de 1922 quando é criada uma seção de numismática por alguns sócios na Sociedade Philatelica Paulista. Isso mesmo o início foi com ajuda da filatelia. Esse grupo inicial acabou evoluindo e se transformou na Sociedade Numismática Brasileira.
Fundada em 19 de Janeiro de 1924 sua história tem início com as reuniões sendo realizadas em uma sala emprestada do consultório de um dos sócios, Dr. Raul Whitaker, na rua São Bento."

Texto: Fonte
Site da SNB - 
http://www.snb.org.br/portal/historia.htm

A Série é composta de 5 cédulas, onde nos versos temos os homenageados, juntamente com o Brasão da SNB ao centro, e seu reverso, temos os modos de produção e pesquisa do campo numismático. 


A cédula de 1 Numis apresenta o seu Primeiro presidente, Agostinho Pardini, e no outro verso temos a imagem da cunhagem de moedas por meio do Balancim.


CUNHAGEM DE MOEDAS COM PRENSAS DE MADEIRA e FERRO (Balancim)

Assim que se criaram as casas de cunhagem (Casas da Moeda) pelo mundo, surgiu a necessidade de criar mecanismos para facilitar, e aprimorar a qualidade da produção de moedas. A imagem retrata uma produção típica do século XVI, onde temos o BALANCIM. Os profissionais passavam menos trabalho para cunhar as peças, sem a necessidade de muito esforço.



A cédula de 5 Numis trás o Conde Dom Duarte Leopoldo da Silva, 1º Presidente Honorário da SNB. Em seu reverso temos a produção de Cédulas em Prensas Industriais.


IMPRESSÃO DE MATERIAL NUMISMÁTICO EM PRENSAS INDUSTRIAIS
DO SÉCULO XIX.

Com o advento das máquinas a vapor e das industrias, as produções de material, antes impresso manualmente, começam a ganhar as linhas de produção, reduzindo tempo e melhorando a qualidade das cédulas, selos e documentos oficiais.



A cédula de 10 Numis homenageia Santo Elói, padroeiro dos numismatas. Santo Elói era ourives, artesão e mais tarde se tornou aprendiz do superintende mestre de cunhagem de moedas na França.
O verso trás a cunhagem manual de moedas. 


CUNHAGEM MANUAL DE MOEDAS.

As Primeiras moedas criadas pelo homem, não tinham processos modernos, muito menos padrões. Porém, com a necessidade de material para troca, surgem as primeiras moedas cunhadas, representando um símbolo (Deus ou Deuses). Os desenhos eram esculpidos em um CUNHO, que por sua vez, era martelado, passando as feições ao pedaço de metal. Este processo se estendeu por um longo período da humanidade, até o advento dos mecanismos e maquinas industriais.



A cédula de 50 Numis apresenta uma personalidade do campos dos estudos e do conhecimento numismático. Kurt Prober, alemão e mais tarde naturalizado brasileiro, foi responsável pela publicação de várias obras relacionadas a numária brasileira. Foi fundador da Associação Brasileira de Numismática, em 1951, com sede na cidade do Rio de Janeiro.  O reverso apresenta o Pesquisador.


PESQUISADOR, ESCRITOR E ILUSTRADOR.

Referência aos primeiros trabalhos relacionados a numismática. Devido ao grande volume de moedas estrangeiras no período das grandes navegações, surgiu a necessidade de se criar catálogos para manipulação das peças, afim de saber a origem, valores e pesos.



A cédula de 100 Numis homenageia o Pai da Numismática Brasileira, Julius Meili. Natural da Suíça, foi cônsul e numismata, foi um dos primeiros pesquisadores e estudiosos do campo numário, onde desenvolveu seu próprio método de pesquisa, o "Método Numismatógrafo de Julius Meili" onde utilizava maquinas fotográficas para retratar com fidelidade as moedas de sua pesquisa. Utilizava outra técnicas para registros, como o molde em gesso das moedas, para em seguida tirar uma contramarca negativa, utilizando papel e grafite. No verso temos o o Mapa do Brasil Colônia e Moedas do Império. 



BRASIL COLONIA E MOEDAS HISTÓRICAS.

Mapa Parcial do Brasil e Vizinhos (1585) e;
Imagens de Moedas do livro Brasil Pitoresco (Volume II), do pintor e desenhista J.B. Debret, integrante da Missão Artística Francesa (1817), onde fundou, no Rio de Janeiro, uma academia de Artes e Ofícios, mais tarde Academia Imperial de Belas Artes, onde também lecionou .