sábado, 21 de maio de 2016

CÉDULAS SNB



A Sociedade Numismática Brasileira, com sede na cidade de São Paulo, é uma das entidade mais representativas do meio numismático brasileiro. Para comemorar seu XIX Congresso Brasileiro de Numismática, foi desenvolvido esta série de cédulas, alusivas a numismática e com a representação de figuras ilustres do meio do colecionismo, e que fizeram parte da história da SNB.

"A divulgação desse tema no Brasil, com o mesmo objetivo de Meili, inicia-se no ano de 1922 quando é criada uma seção de numismática por alguns sócios na Sociedade Philatelica Paulista. Isso mesmo o início foi com ajuda da filatelia. Esse grupo inicial acabou evoluindo e se transformou na Sociedade Numismática Brasileira.
Fundada em 19 de Janeiro de 1924 sua história tem início com as reuniões sendo realizadas em uma sala emprestada do consultório de um dos sócios, Dr. Raul Whitaker, na rua São Bento."

Texto: Fonte
Site da SNB - 
http://www.snb.org.br/portal/historia.htm

A Série é composta de 5 cédulas, onde nos versos temos os homenageados, juntamente com o Brasão da SNB ao centro, e seu reverso, temos os modos de produção e pesquisa do campo numismático. 


A cédula de 1 Numis apresenta o seu Primeiro presidente, Agostinho Pardini, e no outro verso temos a imagem da cunhagem de moedas por meio do Balancim.


CUNHAGEM DE MOEDAS COM PRENSAS DE MADEIRA e FERRO (Balancim)

Assim que se criaram as casas de cunhagem (Casas da Moeda) pelo mundo, surgiu a necessidade de criar mecanismos para facilitar, e aprimorar a qualidade da produção de moedas. A imagem retrata uma produção típica do século XVI, onde temos o BALANCIM. Os profissionais passavam menos trabalho para cunhar as peças, sem a necessidade de muito esforço.



A cédula de 5 Numis trás o Conde Dom Duarte Leopoldo da Silva, 1º Presidente Honorário da SNB. Em seu reverso temos a produção de Cédulas em Prensas Industriais.


IMPRESSÃO DE MATERIAL NUMISMÁTICO EM PRENSAS INDUSTRIAIS
DO SÉCULO XIX.

Com o advento das máquinas a vapor e das industrias, as produções de material, antes impresso manualmente, começam a ganhar as linhas de produção, reduzindo tempo e melhorando a qualidade das cédulas, selos e documentos oficiais.



A cédula de 10 Numis homenageia Santo Elói, padroeiro dos numismatas. Santo Elói era ourives, artesão e mais tarde se tornou aprendiz do superintende mestre de cunhagem de moedas na França.
O verso trás a cunhagem manual de moedas. 


CUNHAGEM MANUAL DE MOEDAS.

As Primeiras moedas criadas pelo homem, não tinham processos modernos, muito menos padrões. Porém, com a necessidade de material para troca, surgem as primeiras moedas cunhadas, representando um símbolo (Deus ou Deuses). Os desenhos eram esculpidos em um CUNHO, que por sua vez, era martelado, passando as feições ao pedaço de metal. Este processo se estendeu por um longo período da humanidade, até o advento dos mecanismos e maquinas industriais.



A cédula de 50 Numis apresenta uma personalidade do campos dos estudos e do conhecimento numismático. Kurt Prober, alemão e mais tarde naturalizado brasileiro, foi responsável pela publicação de várias obras relacionadas a numária brasileira. Foi fundador da Associação Brasileira de Numismática, em 1951, com sede na cidade do Rio de Janeiro.  O reverso apresenta o Pesquisador.


PESQUISADOR, ESCRITOR E ILUSTRADOR.

Referência aos primeiros trabalhos relacionados a numismática. Devido ao grande volume de moedas estrangeiras no período das grandes navegações, surgiu a necessidade de se criar catálogos para manipulação das peças, afim de saber a origem, valores e pesos.



A cédula de 100 Numis homenageia o Pai da Numismática Brasileira, Julius Meili. Natural da Suíça, foi cônsul e numismata, foi um dos primeiros pesquisadores e estudiosos do campo numário, onde desenvolveu seu próprio método de pesquisa, o "Método Numismatógrafo de Julius Meili" onde utilizava maquinas fotográficas para retratar com fidelidade as moedas de sua pesquisa. Utilizava outra técnicas para registros, como o molde em gesso das moedas, para em seguida tirar uma contramarca negativa, utilizando papel e grafite. No verso temos o o Mapa do Brasil Colônia e Moedas do Império. 



BRASIL COLONIA E MOEDAS HISTÓRICAS.

Mapa Parcial do Brasil e Vizinhos (1585) e;
Imagens de Moedas do livro Brasil Pitoresco (Volume II), do pintor e desenhista J.B. Debret, integrante da Missão Artística Francesa (1817), onde fundou, no Rio de Janeiro, uma academia de Artes e Ofícios, mais tarde Academia Imperial de Belas Artes, onde também lecionou .






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