quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Bandeira do Clube Filatélico Brusquense

BANDEIRA DO CLUBE FILATÉLICO BRUSQUENSE


O Clube Filatélico Brusquense, fundado em 21 de julho de 1935, comemora neste ano de 2020, 85 anos de dedicação a filatelia e o colecionismo nacional. Uma das associações mais antigas em plena atividade, o clube é referência para o colecionismo e para as demais entidades de colecionismo do Brasil.

Para os festejos, tivemos o desenvolvimento de uma gama de materiais alusivos aos 85 anos de aniversário do clube.

Porém, em diversas ocasiões oficiais, sentíamos a falta de algo ao lado do pavilhão nacional, e das bandeiras do estado de Santa Catarina, bem como ao lado da bandeira da cidade de Brusque, ou de entidades associadas a determinados eventos que o Clube Filatélico Brusquense viera a organizar.

Segui então o pedido do amigo e presidente do Clube Filatélico Brusquense, o senhor Jorge Paulo Krieger Filho, para a criação da “Bandeira do Clube Filatélico Brusquense”.

O clube possui a sua marca, já tradicional em muitos eventos organizados pela entidade, sendo símbolo em destaque nos boletins, folders, e outros tantos materiais promocionais. O Selo do Clube Filatélico Brusquense apresenta um selo do Brasil do ano de 1935, mesmo ano de fundação do CFB, sob o selo temos uma lupa, sendo elemento de conhecimento e de pesquisa filatélica. Ao lado temos o brasão da cidade de Brusque, sede do clube, e também os dizeres – Clube Filatélico Brusquense – Fundado em 21 de julho de 1935 – Brusque – Santa Catarina.

Para o desenvolvimento da Bandeira, certamente não poderíamos fugir destes elementos. Porém o desafio foi maior! Criar um novo símbolo, como um Brasão, representativo do clube, e que pudesse ser referência aos atuais a aos futuros filatelistas e que ao mesmo tempo pudéssemos deixar registrada uma singela homenagem a todos aqueles que já estiveram presentes neste plano, e que fizeram parte da história do clube.


A Bandeira do Clube Filatélico Brusquense


Heráldica da Bandeira do Clube Filatélico Brusquense

- O brasão é a representação de um carimbo filatélico, em tons de cor marrom escuro e com os dísticos:

*CLUBE FILATÉLICO BRUSQUENSE * SANTA CATARINA*

- Em torno do circulo central do brasão temos a data de fundação do clube e o nome da cidade:

21 DE JULHO DE 1935  -  BRUSQUE

- No centro do brasão temos o selo e a lupa sobreposta, sendo elementos de conhecimento e de pesquisas filatélicas. O que difere estes elementos da marca que já conhecemos do Clube Filatélico Brusquense é a arte apresentada, tanto do selo quanto a lupa.

O Selo apresenta ao fundo uma imagem vetorizada de uma das ruas centrais da cidade de Brusque nos anos 30. A data estampada é a data de fundação do clube, com o nome da cidade de Brusque inserida na arte.


A lupa Sobreposta ao selo foi convertida em “desenho artístico”, assim como o selo, para futuros processos serigráficos ou têxteis, com fins de caracterização da proposta da futura bandeira.

- O plano ao fundo da bandeira em Azul (Com tom de Azul Turquesa), representa:

As águas do rio Itajaí-Mirim, rio que banha a cidade de Brusque. Este rio foi de suma importância para a colonização da cidade, e o desenvolvimento do comércio e das tradições. Este plano azul tem também representação do campo celeste, que nos alimenta de curiosidade, conhecimento e a busca por novas fontes do saber.

- Anexa ao plano azul, logo abaixo do brasão, temos o lema:

COLECIONAR EDUCA E INSTRUI

Lema este que vem ao encontro da proposta do Clube Filatélico Brusquense, que é trazer e compartilhar conhecimento nas mais diversas áreas, bem como difundir a filatelia e o colecionismo em geral com o público externo e seus colaboradores, agregando valorização da história, geografia, e demais campos da cultura. O lema, bem como sua descrição, vem ao encontro da representatividade do plano azul do fundo da bandeira, que seria o campo celeste que nos alimenta de conhecimentos.

Contatos:
https://www.facebook.com/groups/400498983338751/

Colecionadores do Oeste Catarinense

COLECIONADORES DO OESTE CATARINENSE

O Brasão do grupo dos Colecionadores do Oeste Catarinense vem com uma grande história iconográfica em seus elementos. O Grupo teve inicio em 2017, e desde então vem divulgando e apresentando o colecionismo a todos da região oeste catarinense.

O Oeste de Santa Catarina foi palco de disputas territoriais entre Paraná, Santa Catarina, e também a Argentina, vindo inclusive a ocasionar disputas armadas referentes aos territórios locais.

Neste percurso temos duas figuras importantes para a região. Os indígenas e os Colonos. Os indígenas em grande maioria, da tribo kaingang, já ocupavam aqueles territórios, e os Colonos que vieram posteriormente para iniciar uma colonização mais abrangente.

A partir da colonização, temos a inclusão daquele território nos mapas do Brasil. Somente depois de 1880, que aquela região viria a pertencer ao Brasil, pois o território era disputado pela Argentina.

Para evidenciar o brasão dos Colecionadores do Oeste Catarinense, busquei elementos que evidenciassem a região, bem como os fatos históricos.

O Desbravador é símbolo presente e altivo na cidade de Chapecó, cidade sede do grupo. Ele represente todo o trabalho e as conquistas da região. Em sua mão temos o machado, que simboliza o trabalho, seja no campo ou indústria, e na outra mão os ramos de louro, simbolizando não só as conquistas, mas também a agricultura, e a valorização do homem do campo.

Desbravador
Imagem disponível em: 

Temos em composição da arte, os ramos de café, o brasão e a coroa, todos elementos da moeda de 1851. A Moeda em específico representa a riqueza da região, bem como representa o período do século XIX, período este das grandes colonizações da região oeste catarinense. No brasão esta em tons de ouro, simbolizando a riqueza e a sabedoria do grupo dos Colecionadores do Oeste Catarinense.

Moeda de 2000 Réis - 1851
Imagem Disponível em: 


Contatos dos Colecionadores do Oeste Catarinense:

Referencias:

SANTOS, Silvio Coelho dos. Nova História de Santa Catarina. Nova História de Santa Catarina Florianópolis, Ed. do Autor, 1974, 124 p.

Rosseto, Santos. Síntese histórica da região oeste catarinense. Cadernos do CEOM - Ano 18, n. 23 - CEOM: 20 anos de memórias e histórias no oeste de Santa Catarina.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Homenagem ao Padre Henrique Coimbra

HOMENAGEM AO PADRE HENRIQUE COIMBRA



No dia 10 de julho apresentei aos amigos a proposta de uma cédula comemorativa de 200 reais, em alusão aos 200 anos da Independência do Brasil. Pois bem... Depois deste dia, muitos vem me procurando buscando informações da cédula, e perguntando quando estará em circulação... Mas a Cédula é um projeto, dos muitos que faço a alguns anos. 

Mas, o mais bacana, é que algumas pessoas pediram a liberação para a impressão, para anexá-las as suas coleções. 

Neste intervalo de tempo, o amigo Breno me procurou através do Twitter e Whatsapp, e perguntou como faria para inserir uma homenagem a uma pessoa. E cá estamos nós com esta cédula em homenagem ao Padre Henrique Coimbra, da Paróquia São Jose Operário, em Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, RJ.


Um breve histórico da paróquia: 

"A Paróquia São José Operário, em Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, foi fundada em 19 de Março de 1963.

Seu último e notável pároco foi o monsenhor Vitorino Vegini, hoje com 82 anos. Em 09 de Agosto de 2019, o cardeal arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, concedeu ao padre Vitorino o título de pároco emérito.

Terminados os 40 anos do monsenhor à frente da comunidade, o cardeal nomeou o vigário episcopal da região, padre Felipe Lima, como administrador da paróquia e o padre Henrique Coimbra como vigário paroquial: padre Felipe cuida da parte administrativa, enquanto padre Henrique cuida da parte pastoral, da própria comunidade em si, rezando as Missas na paróquia, cuidando de cada pastoral e mantendo a vida da paróquia ativa.

O Padre Henrique Coimbra foi ordenado sacerdote no dia 20 de Setembro de 2014, pelo próprio arcebispo Dom Orani, na Catedral Metropolitana de São Sebastião. "



Padre Henrique Coimbra
Imagem do acervo da Paróquia

Sobre a Cédula

A cédula destaca as cores do Brasil predominantemente, com a edição da imagem em alusão ao Padre Henrique Coimbra. No seu verso em destaque a imagem da Primeira Missa no Brasil, coincidentemente a missa foi realizada pelo frei franciscano Henrique de Coimbra. 

A cédula foi uma homenagem dos jovens - Grupo Jovem da Paróquia São José Operário, em comemoração ao aniversário de um ano da apresentação de Padre Henrique Coimbra à paróquia São José.

Fica aqui meu agradecimento pela confiança em meu trabalho, ao desenvolver este projeto, e fica o meus parabéns a todo o grupo de jovens, e ao padre Henrique Coimbra.



Contribuição para as informações deste artigo:

Breno Barros Gama

Contato:
https://www.facebook.com/psjorealengo

Elton Esser Numismática

ESSER NUMISMÁTICA



A semana dos brasões foi intensa, e desta vez não poupei esforços para desenvolver um belo trabalho ao amigo Elton Esser. Ele me procurou, para desenvolver algo ligado a sua história, sua origem em seu sobrenome, da família ESSER.  Porém o brasão deveria estar ligado a nossa numária, já que nosso amigo é um entusiasta e quer também direcionar um projeto ao comercio numismático. 

Primeiramente busquei o brasão da família. O Brasão contém uma heráldica padrão europeia, com um capacete medieval ao topo, ornado de um colar vermelho e branco, e com os ramos em branco, com suas pontas em vermelho e amarelo. Ao centro a mão segurando uma coroa de príncipe com uma espada, sobre o escudo vermelho. 
O Brasão segundo o histórico descritivo, surge em meados do ano de 1200.

Partindo desta informação e organizando as informações passadas pelo cliente, apresentei a proposta inicial com um capacete. Esta proposta foi descartada, pois ele gostaria que tivéssemos uma coroa. A coroa apresentada, foi uma junção da coroa do primeiro reinado do Império do Brasil, com a Coroa das moedas da "Série J" do período colonial. O brasão segue o estilo do brasão da família Esser, com um contorno em prata. Os ramos em tons de amarelo e vermelho seguindo a proposta do brasão familiar. No centro, e esfera armilar, com a Cruz de Cristo, conotando uma moeda do período colonial, contornado pelas iniciais ESSER - NUMISMÁTICA. 

Contato:
https://www.facebook.com/elton.cris.184

Numis Josmar R. da Costa

 NUMIS JOSMAR R. DA COSTA


Estas ultimas semanas foram as semanas dos brasões. Tive o privilégio de desenvolver ao amigo Josmar, este belíssimo brasão. Inicialmente ele já tinha uma marca, porém um pouco mais moderna. Esta marca, foi adaptada para formato moeda clássica, onde ilustra o centro do brasão.

O brasão é composto por elementos do brasão da moeda do período imperial de Dom Pedro II. Ramos de café em ouro, com laço, coroa do Brasão Imperial, elementos que estão inseridos na capa da constituição do Brasil de 1824.

Além do formato brasão, temos também o formato moeda, que "futuramente, será produzido um pingente", segundo Jormar. 


O amigo Josmar possui uma página no Facebook, onde constantemente realiza leilões, bem como vendas de materiais relacionados ao colecionismo em geral, e ao publico numismático.

Contatos:
https://www.facebook.com/josmar.rodriguesdacosta

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Diego Ferreira - DF Colecionismo

Diego Ferreira - DF Colecionismo


Sempre que inicio um projeto, busco ao máximo elementos que possam compor o que o cliente busca, ou o que vejo que se alinharia com a história e representação dele. Neste trabalho em especial, o cliente Diego Ferreira trouxe diversas informações, somando ainda mais com o conjunto da obra.


Descrição heráldica

Diego: Significa “aquele que doutrina”, “conselheiro”. “aquele que vem do calcanhar”. Algumas fontes o relacionam com o latim didacus, que deriva do grego didache e que quer dizer “doutrina” ou “ensino”. Assim, o nome Diego tem o significado de “aquele que doutrina”, “aquele que ensina”.

O Brasão é constituído por um escudo modelo português primitivo, com seu topo curvado, idem ao modelo amendoado. Estes modelos de escudos representam a nossa herança numismática, de origem portuguesa. As faixas em vermelho e amarelo representam as cores do brasão da família Ferreira. No centro, a serpe de asas, do Cetro da Coroação de Dom Pedro II. A Serpe esta sob uma Esfera Armilar, elemento que esta presente em muitas das moedas do Brasil colonia, e também no brasão imperial. 

Os ramos dourados de café em torno do escudo, juntamente com a Coroa Imperial, representam a cidade de Petrópolis, cidade natal e residência de Diego Ferreira. A cidade foi Fundada por iniciativa do Imperador Dom Pedro II (seu nome vem da junção da palavra em latim - Petrus (Pedro) e da palavra em grego - Pólis (cidade), ficando "Cidade de Pedro"). É frequentemente chamada de "Cidade Imperial".

Contatos com Diego Ferreira - DF Colecionismo.
https://www.facebook.com/dfcolecionismo/

Referências:
https://artsandculture.google.com/exhibit/o-simbolismo-no-traje-majest%C3%A1tico-usado-pelo-imperador-pedro-ii-museu-imperial/lgLy4063S5CnJA?hl=pt-BR