sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

CEDULAS DA SNB - 75 ANOS DO FIM DA SEGUNDA GUERRA

CEDULAS DA SNB

75 ANOS DO FINAL DA SEGUNDA GRANDE GUERRA.













segunda-feira, 30 de novembro de 2020

MEDALHA DA TURMA PIONEIRA

MEDALHA DA TURMA PIONEIRA

CURSO FUNDAMENTOS DE NUMISMÁTICA


Por anos aguardávamos ansiosos por um curso que pudesse coroar toda a nossa história numismática. Em diversos países, a numismática já esta inserida no ambiente acadêmico, com diversas pesquisas, estudos, e artigos. No Brasil, temos ações de diversas entidades numismáticas, como a SNB e a SNP, que ministram palestras direcionadas a numismática em seus eventos, e também através de canais digitais. Tivemos eventos também em parceria com a Casa da Moeda, onde ocorreram palestras voltadas a numismática nacional e internacional. Hoje conhecemos diversos canais, sites, ou perfis que difundem a numismática, porém sem um filtro, e algumas vezes com informações equivocadas. 

Através dos esforços do professor Alberto Gustavo Paashaus Junior (Coordenador e Professor do Curso), com o apoio do Instituto Federal da Paraíba – Campus Picuí, temos o curso de Fundamentos de Numismática, curso a distância, com certificação. Curso pioneiro no Brasil, que logo, nas inscrições mostrou o grandioso sucesso. Das 50 vagas ofertadas, o IFPB decidiu abrir mais 50 vagas, contemplando uma turma de 100 alunos nesta primeira turma.

Para coroarmos o curso, sendo uma turma pioneira, nada mais justo que criarmos nossa medalha, a identidade do curso. A medalha do Curso Fundamentos de Numismática – IFPB foi concebido a partir do momento que estávamos em nossa segunda aula via teleconferência. Os demais colegas da turma mencionaram a importância de termos nossa identidade visual, ainda mais observando a importância do curso para a nossa numismática. Foi então que me prontifiquei a desenvolver uma arte, que viesse a se tornar o símbolo e/ou brasão e a medalha institucional do curso.




Descrição do Anverso da Medalha

O Anverso da Medalha foi disposto em formato circular, idem ao uma moeda, com cores em tons de ouro escuro. A moeda apresenta ao centro, no campo, o moedeiro, no momento da cunhagem de uma moeda. No centro, logo atrás do moedeiro, temos a cruz vazada de São Jorge, com ornamentos e o colar de pérolas. Na legenda temos a inscrição: FUNDAMENTOS DE NUMISMÁTICA – IFPB. No topo, centralizado temos a data entre pontos e florões: .*. 2020 .*. O rebordo da moeda segue a mesma distribuição de pérolas.

A moeda base da arte

Para a escolha da peça referência, tive uma tarefa árdua. “Mesclar uma moeda, de tantas que temos na nossa numismática, para se tornar referência de um brasão moeda, de um curso pioneiro na numismática nacional?” Tarefa difícil, mas não impossível. A peça escolhida foi à moeda de 4000 Réis – 1808 – Príncipe Regente Dom João VI (Casa da Moeda da Bahia). Mas porque o 4.000 Réis, e porque 1808?




Moeda de 4.000 Réis – 1808

Em 1806, Portugal enfrentava o cerco de Napoleão e o bloqueio continental por parte da França. Não restavam alternativas, a não ser a corte se deslocar para o Brasil Colônia. Em novembro de 1807, escoltados por navios ingleses, a corte portuguesa parte para o Brasil, chegando em solo brasileiro no mês de janeiro de 1808. Logo que chegou, Dom João assinou o Decreto de Abertura dos Portos as Nações Amigas. Com a corte instalada na cidade do Rio de Janeiro, surge a necessidade de melhorias, principalmente ambientar toda uma cidade com características coloniais, para uma cidade com cara de metrópole. No mesmo ano a coroa cria a Imprensa Régia e funda o Primeiro Banco do Brasil. Nos anos seguintes temos a criação da Academia Real Militar, abertura de escolas de Medicina, elevação do Estado do Brasil a condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, criação da Biblioteca Real, Jardim Botânico e do Museu Real (Museu Nacional).

Sem duvidas, o período de Dom João VI, foi um marco para as ciências, cultura e comercio, bem como a reestruturação das grandes cidades na época, principalmente o Rio de janeiro. Além disso, o então Brasil Colônia era agora visto como a casa do monarca português, símbolo de poder, e de vastidão territorial.

O curso tem por objetivo geral: Apresentar ao cursista os principais conceitos e conteúdos relacionados à Numismática. Sendo assim, escolher uma moeda com uma data tão emblemática, como referência, certamente nos remonta a momentos que mudaram o nosso cotidiano e o nosso modo de vida. O ano de 1808 vem representar à mudança, a adversidade, a busca por conhecimento e principalmente pela adequação que a corte e o brasileiro nativo vieram a enfrentar. A Abertura dos portos, o primeiro Banco do Brasil, e a Biblioteca Real, bem como o Museu Real, são ícones que caminham lado a lado com a numismática como forma de conhecimento e o comércio através das moedas de ouro. Acredito que esta moeda de 4.000 Réis esta a representar muito bem o que buscamos neste curso pioneiro.


O Moedeiro

Poderíamos dizer que o Moedeiro é a representação máxima da numismática? Desde os primórdios da cunhagem de moedas, a figura do moedeiro esta ligada a nomes celebres das artes e dos ofícios. A numismática é importantíssima para o estudo da história, pois graças ao registro deixado nas moedas passadas, os historiadores modernos podem comparar fatos, ícones, e reconstruir o passo-a-passo de uma historia muitas vezes esquecida. Mas quem é a pessoa por trás da moeda, responsável pelas cunhagens e gravações iniciais da história humana?

Quando iniciei os estudos no curso de Artes Visuais em 2006, pouco sabia que teria a oportunidade de ver de perto, obras magistrais executadas por mestres das artes. No começo do curso observávamos livros, gravuras, slides e vídeos. Porém quando fui a São Paulo pela primeira vez, entrei nos museus do MASP e na Pinacoteca, e sábia que naquele instante estava polindo os olhos diante de tão belas obras. Para quem é fascinado pelas artes, como é meu caso, estar lado a lado de obras de grandes artistas: Vincent Van Gogh, Paul Cézanne, Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir, Manet, Pablo Picasso, Nicolas Poussin, Diego Velázquez, Amedeo Modigliani, Guignard, e tantos outros... É como ser uma criança, divertindo-se no parque da Disney.

Pois bem, ali naquele instante descobri a importância de fato das artes, como elemento de registro da história da humanidade, e desde então voltei as minhas atenções do colecionismos, para a investigação artística relacionada à numismática. O primeiro passo foi voltar às origens. Quem desenhava as moedas? Quem as cunhava? Quem as fundia? E cheguei à figura do Moedeiro. Isso lá em meados de 2008, quando comecei a catalogar com mais afinco as minhas moedas e cédulas.

O Moedeiro por séculos era o profissional responsável por todo o processo de produção das moedas, desde o desenho, a gravação ou modelagem e a fundição ou a cunhagem final. Na Roma antiga já tinham registros da profissionalização do moedeiro. Muitos iniciavam a carreira através de colégios especializados, a fim de seleciona-los para o futuro trabalho nas casas de moeda. Na Europa, no início do século XII, os moedeiros possuíam status de cavalheiros, com diversos benefícios, e muitas vezes reportavam-se diretamente ao seu rei. Também na Europa surgiu a tradição da Sagração do Moedeiro, juramento este feito diante dos santos evangelhos, onde o moedeiro de joelhos, utilizando um capacete adornado, recebia dois leves golpes de espada no capacete. Segundo a tradição estes golpes representam: “fé e lealdade” e “dedicação ao trabalho”. Hoje o Moedeiro tem seus afazeres subdivididos dentro de uma casa de moeda. Um profissional é responsável pela concepção da arte, outro pelo desenho 3D, outro pela modelagem, outro pela gravação, e outros pela produção, empacotamento, e distribuição.

Sem dúvidas o Moedeiro é o principal responsável por toda a beleza registrada em pedacinhos de metais ao longo dos mais de dois mil anos de numismática. Certamente algumas moedas que tanto cobiçamos, como a “Peça de Coroação” de 1822, tiveram horas e horas de dedicação. Outras, como a Série J, os Patacões 960 Réis, a série dos 400 anos do Descobrimento, e claro, as moedas clássicas, com as efigies de Alexandre o Grande, Nero, Júlio Cesar, deuses como Zeus, Janus, Apolo, e tantos outros ícones históricos, oriundos da criatividade e do estudo destes grandes mestres moedeiros. 




No Museu da Casa da Moeda do Brasil, localizado no Rio de janeiro, temos a escultura do Moedeiro logo na entrada, mesma imagem que esta presente na medalha do curso. Também encontramos outra escultura, em alusão ao moedeiro na entrada da Casa da Moeda do Brasil (Parque industrial).

Descrição do Verso da Medalha

O Verso da Medalha Apresenta ao centro a imagem de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil. Em torno da arte temos as legendas – HOMENAGEM AOS FORMANDOS DO CURSO FUNDAMENTOS DE NUMISMÁTICA – IFPB. INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA – CAMPUS PICUÍ. Abaixo da imagem de Cabral temos a faixa com os dizeres – TURMA PIONEIRA - +2020*.

O centro da medalha trás justamente a imagem de Cabral, por se tratar uma turma pioneira. O curso pioneiro no Brasil vem com este simbolismo de descobrimento numismático, onde os alunos estão a descobrir um novo mundo de conhecimento. A imagem foi extraída da moeda de 4000 Réis, de 1900, em alusão aos 400 anos do descobrimento do Brasil. Esta foi à primeira série de moedas, cunhada exclusivamente com caráter comemorativo e numismático. No lado esquerdo temos a estrela com vinte raios, simbolizando o ano de 2020. Abaixo na data, temos a cruz de Cristo, desenho este presente em diversas moedas históricas do Brasil, representando a história do Brasil Colônia, Reino Unido e Império. Ao lado temos a estrela, representando a República. Propositalmente, foi criado este detalhe como alegoria a moeda de 100 réis de 1872, da série de níqueis. Este detalhe representa a curiosidade e também a busca por peças com elementos diferenciados em nossa numismática, bem como a raridade da peça estudada.

Descrição do Pin

O Pin representa o Anverso da Medalha, com destaque para a legenda e o Moedeiro ao centro. A disposição do pin é para uso social, principalmente em eventos numismáticos e de colecionismo em geral. Ele é apresentado nas dimensões de 27mm, com fixação em tarraxa metálica.




Bibliografia:

Brazil 1808 4000 reis. Disponível em: http://www.coinfactswiki.com/wiki/Brazil_1808_4000_reis (acesso em 22/06/2020).
Museu Casa da Moeda do Brasil. Casa da Moeda do Brasil. Disponível em: https://www.casadamoeda.gov.br/portal/socioambiental/cultural/museu-casa-da-moeda.html (acesso em 21/06/2020).
Sagração do Moedeiro. Casa da Moeda do Brasil. Disponível em: https://www.casadamoeda.gov.br/portal/socioambiental/cultural/sagracao-do-moedeiro.html (acesso em 21/06/2020).
O Moedeiro. Museu e Centro Cultural Casa da Moeda do Brasil. Disponível em: https://www.casadamoeda.gov.br/portal/negocios/chamamento-publico/centro-cultural-museu-cmb/o-que-e-centro-cultural-museu-cmb.html (acesso em 25/08/2018)

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Bandeira do Clube Filatélico Brusquense

BANDEIRA DO CLUBE FILATÉLICO BRUSQUENSE


O Clube Filatélico Brusquense, fundado em 21 de julho de 1935, comemora neste ano de 2020, 85 anos de dedicação a filatelia e o colecionismo nacional. Uma das associações mais antigas em plena atividade, o clube é referência para o colecionismo e para as demais entidades de colecionismo do Brasil.

Para os festejos, tivemos o desenvolvimento de uma gama de materiais alusivos aos 85 anos de aniversário do clube.

Porém, em diversas ocasiões oficiais, sentíamos a falta de algo ao lado do pavilhão nacional, e das bandeiras do estado de Santa Catarina, bem como ao lado da bandeira da cidade de Brusque, ou de entidades associadas a determinados eventos que o Clube Filatélico Brusquense viera a organizar.

Segui então o pedido do amigo e presidente do Clube Filatélico Brusquense, o senhor Jorge Paulo Krieger Filho, para a criação da “Bandeira do Clube Filatélico Brusquense”.

O clube possui a sua marca, já tradicional em muitos eventos organizados pela entidade, sendo símbolo em destaque nos boletins, folders, e outros tantos materiais promocionais. O Selo do Clube Filatélico Brusquense apresenta um selo do Brasil do ano de 1935, mesmo ano de fundação do CFB, sob o selo temos uma lupa, sendo elemento de conhecimento e de pesquisa filatélica. Ao lado temos o brasão da cidade de Brusque, sede do clube, e também os dizeres – Clube Filatélico Brusquense – Fundado em 21 de julho de 1935 – Brusque – Santa Catarina.

Para o desenvolvimento da Bandeira, certamente não poderíamos fugir destes elementos. Porém o desafio foi maior! Criar um novo símbolo, como um Brasão, representativo do clube, e que pudesse ser referência aos atuais a aos futuros filatelistas e que ao mesmo tempo pudéssemos deixar registrada uma singela homenagem a todos aqueles que já estiveram presentes neste plano, e que fizeram parte da história do clube.


A Bandeira do Clube Filatélico Brusquense


Heráldica da Bandeira do Clube Filatélico Brusquense

- O brasão é a representação de um carimbo filatélico, em tons de cor marrom escuro e com os dísticos:

*CLUBE FILATÉLICO BRUSQUENSE * SANTA CATARINA*

- Em torno do circulo central do brasão temos a data de fundação do clube e o nome da cidade:

21 DE JULHO DE 1935  -  BRUSQUE

- No centro do brasão temos o selo e a lupa sobreposta, sendo elementos de conhecimento e de pesquisas filatélicas. O que difere estes elementos da marca que já conhecemos do Clube Filatélico Brusquense é a arte apresentada, tanto do selo quanto a lupa.

O Selo apresenta ao fundo uma imagem vetorizada de uma das ruas centrais da cidade de Brusque nos anos 30. A data estampada é a data de fundação do clube, com o nome da cidade de Brusque inserida na arte.


A lupa Sobreposta ao selo foi convertida em “desenho artístico”, assim como o selo, para futuros processos serigráficos ou têxteis, com fins de caracterização da proposta da futura bandeira.

- O plano ao fundo da bandeira em Azul (Com tom de Azul Turquesa), representa:

As águas do rio Itajaí-Mirim, rio que banha a cidade de Brusque. Este rio foi de suma importância para a colonização da cidade, e o desenvolvimento do comércio e das tradições. Este plano azul tem também representação do campo celeste, que nos alimenta de curiosidade, conhecimento e a busca por novas fontes do saber.

- Anexa ao plano azul, logo abaixo do brasão, temos o lema:

COLECIONAR EDUCA E INSTRUI

Lema este que vem ao encontro da proposta do Clube Filatélico Brusquense, que é trazer e compartilhar conhecimento nas mais diversas áreas, bem como difundir a filatelia e o colecionismo em geral com o público externo e seus colaboradores, agregando valorização da história, geografia, e demais campos da cultura. O lema, bem como sua descrição, vem ao encontro da representatividade do plano azul do fundo da bandeira, que seria o campo celeste que nos alimenta de conhecimentos.

Contatos:
https://www.facebook.com/groups/400498983338751/

Colecionadores do Oeste Catarinense

COLECIONADORES DO OESTE CATARINENSE

O Brasão do grupo dos Colecionadores do Oeste Catarinense vem com uma grande história iconográfica em seus elementos. O Grupo teve inicio em 2017, e desde então vem divulgando e apresentando o colecionismo a todos da região oeste catarinense.

O Oeste de Santa Catarina foi palco de disputas territoriais entre Paraná, Santa Catarina, e também a Argentina, vindo inclusive a ocasionar disputas armadas referentes aos territórios locais.

Neste percurso temos duas figuras importantes para a região. Os indígenas e os Colonos. Os indígenas em grande maioria, da tribo kaingang, já ocupavam aqueles territórios, e os Colonos que vieram posteriormente para iniciar uma colonização mais abrangente.

A partir da colonização, temos a inclusão daquele território nos mapas do Brasil. Somente depois de 1880, que aquela região viria a pertencer ao Brasil, pois o território era disputado pela Argentina.

Para evidenciar o brasão dos Colecionadores do Oeste Catarinense, busquei elementos que evidenciassem a região, bem como os fatos históricos.

O Desbravador é símbolo presente e altivo na cidade de Chapecó, cidade sede do grupo. Ele represente todo o trabalho e as conquistas da região. Em sua mão temos o machado, que simboliza o trabalho, seja no campo ou indústria, e na outra mão os ramos de louro, simbolizando não só as conquistas, mas também a agricultura, e a valorização do homem do campo.

Desbravador
Imagem disponível em: 

Temos em composição da arte, os ramos de café, o brasão e a coroa, todos elementos da moeda de 1851. A Moeda em específico representa a riqueza da região, bem como representa o período do século XIX, período este das grandes colonizações da região oeste catarinense. No brasão esta em tons de ouro, simbolizando a riqueza e a sabedoria do grupo dos Colecionadores do Oeste Catarinense.

Moeda de 2000 Réis - 1851
Imagem Disponível em: 


Contatos dos Colecionadores do Oeste Catarinense:

Referencias:

SANTOS, Silvio Coelho dos. Nova História de Santa Catarina. Nova História de Santa Catarina Florianópolis, Ed. do Autor, 1974, 124 p.

Rosseto, Santos. Síntese histórica da região oeste catarinense. Cadernos do CEOM - Ano 18, n. 23 - CEOM: 20 anos de memórias e histórias no oeste de Santa Catarina.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Homenagem ao Padre Henrique Coimbra

HOMENAGEM AO PADRE HENRIQUE COIMBRA



No dia 10 de julho apresentei aos amigos a proposta de uma cédula comemorativa de 200 reais, em alusão aos 200 anos da Independência do Brasil. Pois bem... Depois deste dia, muitos vem me procurando buscando informações da cédula, e perguntando quando estará em circulação... Mas a Cédula é um projeto, dos muitos que faço a alguns anos. 

Mas, o mais bacana, é que algumas pessoas pediram a liberação para a impressão, para anexá-las as suas coleções. 

Neste intervalo de tempo, o amigo Breno me procurou através do Twitter e Whatsapp, e perguntou como faria para inserir uma homenagem a uma pessoa. E cá estamos nós com esta cédula em homenagem ao Padre Henrique Coimbra, da Paróquia São Jose Operário, em Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, RJ.


Um breve histórico da paróquia: 

"A Paróquia São José Operário, em Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, foi fundada em 19 de Março de 1963.

Seu último e notável pároco foi o monsenhor Vitorino Vegini, hoje com 82 anos. Em 09 de Agosto de 2019, o cardeal arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, concedeu ao padre Vitorino o título de pároco emérito.

Terminados os 40 anos do monsenhor à frente da comunidade, o cardeal nomeou o vigário episcopal da região, padre Felipe Lima, como administrador da paróquia e o padre Henrique Coimbra como vigário paroquial: padre Felipe cuida da parte administrativa, enquanto padre Henrique cuida da parte pastoral, da própria comunidade em si, rezando as Missas na paróquia, cuidando de cada pastoral e mantendo a vida da paróquia ativa.

O Padre Henrique Coimbra foi ordenado sacerdote no dia 20 de Setembro de 2014, pelo próprio arcebispo Dom Orani, na Catedral Metropolitana de São Sebastião. "



Padre Henrique Coimbra
Imagem do acervo da Paróquia

Sobre a Cédula

A cédula destaca as cores do Brasil predominantemente, com a edição da imagem em alusão ao Padre Henrique Coimbra. No seu verso em destaque a imagem da Primeira Missa no Brasil, coincidentemente a missa foi realizada pelo frei franciscano Henrique de Coimbra. 

A cédula foi uma homenagem dos jovens - Grupo Jovem da Paróquia São José Operário, em comemoração ao aniversário de um ano da apresentação de Padre Henrique Coimbra à paróquia São José.

Fica aqui meu agradecimento pela confiança em meu trabalho, ao desenvolver este projeto, e fica o meus parabéns a todo o grupo de jovens, e ao padre Henrique Coimbra.



Contribuição para as informações deste artigo:

Breno Barros Gama

Contato:
https://www.facebook.com/psjorealengo

Elton Esser Numismática

ESSER NUMISMÁTICA



A semana dos brasões foi intensa, e desta vez não poupei esforços para desenvolver um belo trabalho ao amigo Elton Esser. Ele me procurou, para desenvolver algo ligado a sua história, sua origem em seu sobrenome, da família ESSER.  Porém o brasão deveria estar ligado a nossa numária, já que nosso amigo é um entusiasta e quer também direcionar um projeto ao comercio numismático. 

Primeiramente busquei o brasão da família. O Brasão contém uma heráldica padrão europeia, com um capacete medieval ao topo, ornado de um colar vermelho e branco, e com os ramos em branco, com suas pontas em vermelho e amarelo. Ao centro a mão segurando uma coroa de príncipe com uma espada, sobre o escudo vermelho. 
O Brasão segundo o histórico descritivo, surge em meados do ano de 1200.

Partindo desta informação e organizando as informações passadas pelo cliente, apresentei a proposta inicial com um capacete. Esta proposta foi descartada, pois ele gostaria que tivéssemos uma coroa. A coroa apresentada, foi uma junção da coroa do primeiro reinado do Império do Brasil, com a Coroa das moedas da "Série J" do período colonial. O brasão segue o estilo do brasão da família Esser, com um contorno em prata. Os ramos em tons de amarelo e vermelho seguindo a proposta do brasão familiar. No centro, e esfera armilar, com a Cruz de Cristo, conotando uma moeda do período colonial, contornado pelas iniciais ESSER - NUMISMÁTICA. 

Contato:
https://www.facebook.com/elton.cris.184

Numis Josmar R. da Costa

 NUMIS JOSMAR R. DA COSTA


Estas ultimas semanas foram as semanas dos brasões. Tive o privilégio de desenvolver ao amigo Josmar, este belíssimo brasão. Inicialmente ele já tinha uma marca, porém um pouco mais moderna. Esta marca, foi adaptada para formato moeda clássica, onde ilustra o centro do brasão.

O brasão é composto por elementos do brasão da moeda do período imperial de Dom Pedro II. Ramos de café em ouro, com laço, coroa do Brasão Imperial, elementos que estão inseridos na capa da constituição do Brasil de 1824.

Além do formato brasão, temos também o formato moeda, que "futuramente, será produzido um pingente", segundo Jormar. 


O amigo Josmar possui uma página no Facebook, onde constantemente realiza leilões, bem como vendas de materiais relacionados ao colecionismo em geral, e ao publico numismático.

Contatos:
https://www.facebook.com/josmar.rodriguesdacosta

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Diego Ferreira - DF Colecionismo

Diego Ferreira - DF Colecionismo


Sempre que inicio um projeto, busco ao máximo elementos que possam compor o que o cliente busca, ou o que vejo que se alinharia com a história e representação dele. Neste trabalho em especial, o cliente Diego Ferreira trouxe diversas informações, somando ainda mais com o conjunto da obra.


Descrição heráldica

Diego: Significa “aquele que doutrina”, “conselheiro”. “aquele que vem do calcanhar”. Algumas fontes o relacionam com o latim didacus, que deriva do grego didache e que quer dizer “doutrina” ou “ensino”. Assim, o nome Diego tem o significado de “aquele que doutrina”, “aquele que ensina”.

O Brasão é constituído por um escudo modelo português primitivo, com seu topo curvado, idem ao modelo amendoado. Estes modelos de escudos representam a nossa herança numismática, de origem portuguesa. As faixas em vermelho e amarelo representam as cores do brasão da família Ferreira. No centro, a serpe de asas, do Cetro da Coroação de Dom Pedro II. A Serpe esta sob uma Esfera Armilar, elemento que esta presente em muitas das moedas do Brasil colonia, e também no brasão imperial. 

Os ramos dourados de café em torno do escudo, juntamente com a Coroa Imperial, representam a cidade de Petrópolis, cidade natal e residência de Diego Ferreira. A cidade foi Fundada por iniciativa do Imperador Dom Pedro II (seu nome vem da junção da palavra em latim - Petrus (Pedro) e da palavra em grego - Pólis (cidade), ficando "Cidade de Pedro"). É frequentemente chamada de "Cidade Imperial".

Contatos com Diego Ferreira - DF Colecionismo.
https://www.facebook.com/dfcolecionismo/

Referências:
https://artsandculture.google.com/exhibit/o-simbolismo-no-traje-majest%C3%A1tico-usado-pelo-imperador-pedro-ii-museu-imperial/lgLy4063S5CnJA?hl=pt-BR

sexta-feira, 10 de julho de 2020

200 Anos da Independência do Brasil

200 Anos da Independência do Brasil

    Estamos em contagem regressiva... Logo chegaremos aos duzentos de uma das datas mais importantes para a história do Brasil, a Proclamação da Independência em 07 de Setembro de 1822-2022. As margens do Ipiranga, o país que então era Reino Unido, tornava-se um Império, o Império do Brasil. Em 1993 tivemos um plebiscito. Ele decidiria em qual forma de governo o brasileiro iria ser governado, Monarquia ou República? Parlamentarismo ou Presidencialismo? Pois bem, o sistema republicano continuou.... Desde os anos setenta, na série de cruzeiros, não temos cédulas que homenageiem os monarcas brasileiros. As ultimas foram as cédulas desenhadas por Aloísio Magalhães, respectivamente a de cinco cruzeiros com a efígie de Dom Pedro I, e a de dez cruzeiros com a efígie de Dom Pedro II. Mais recente, porém bem humilde, digamos assim, temos a moeda de dez centavos, da segunda família do plano real. Ela homenageia Dom Pedro I. 

Mas se tratando de comemorações, decidi desenvolver uma proposta que traria esta homenagem ao nosso primeiro monarca, e que ao mesmo tempo fosse uma proposta útil ao sistema financeiro. 



    A cédula proposta seria a cédula de 200 reais, com a Efigie de Dom Pedro I. A Cédula seria uma peça comemorativa aos 200 anos da Independência do Brasil. Como curiosidade: A últimas, e únicas cédulas que tivemos de caráter comemorativo, foram as cédulas de 500 cruzeiros de 1972, em comemoração aos 150 anos da Independência do Brasil, em seguida a cédula de 200 cruzados novos , em alusão ao Centenário da República, e por último a cédula de 10 reais, comemorando os 500 anos do Brasil. 




Anverso: 
Efígie de Dom Pedro I, Efígie utilizada na cédula de 5 cruzeiros dos anos 70. No canto esquerdo temos as folhas de Café, elemento presente no Brasão do Império do Brasil. Ao fundo o detalhe do losango representando a bandeira do Império, base para a Bandeira do Brasil. No lado direito temos o verso da moeda de 6400 réis - Peça de Coroação - a moeda mais importante da numismática brasileira (Aplicação em elemento holográfico).




Verso:
Em destaque temos a imagem da obra "Grito o Ipiranga" - Obra de Pedro Américo (Gravura das Cédulas de 200 cruzeiros dos anos 40). No canto esquerdo o anverso da moeda de 6400 réis - Peça de Coroação. (Aplicação em elemento holográfico). No centro o dístico em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil.


    Se tratando de projeto, quem sabe poderíamos vê-la em circulação até 2022? Outro ponto que citei seria com relação ao sistema financeiro. Esta cédula além de ter sua função histórica e representativa desta data tão importante, ela teria o valor nominal de duzentos reais, valor este que seria de grande ajuda no sistema financeiro, pois reduziria o volume de cédulas de cinquenta e cem reais. O brasileiro quando vê uma cédula com valor acima do normal, logo lembra do fantasma da inflação, porém a ideia aqui não é desvalorizar nossa moeda, mas sim, fortalece-la, principalmente trazendo uma nova identidade a nossas cédulas que estão a algum tempo já repetitivas e sem inovação. Acredito que uma cédula de duzentos reais, com uma efígie de um outro vulto célebre seria bem vinda nas transações e com certeza, traria mais beleza a nossa coleção de cédulas que nos últimos 26 anos só conhece o rosto da república. Salvo Pedro Alvares Cabral, nas extintas cédulas de polímero do ano de 2000.

Para maiores informações:
fagner-maximo@hotmail.com
Whatsapp 48 99973-8758

terça-feira, 7 de abril de 2020

Dia Mundial da Saúde

07 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DA SAÚDE
     Vivemos tempos de cuidados com nossa saúde, mas em muitos casos esquecemos daqueles que são os atores principais desta grande apresentação: Os Profissionais da Saúde, em suas diversas áreas de atuação. Hoje, 07 de Abril de 2020, estamos mais do que nunca, reféns de uma doença ainda desconhecida para muitos, o Coronavírus (Covid-19). Doença oriunda da China, rapidamente se alastrou pelo mundo. Em números, temos hoje mais de 1,4 milhões de infectados, aproximadamente 80 mil mortes e mais de 300 mil curados/recuperados. A doença ainda não tem uma vacina para combate-la, e para tal, é preciso o cuidado, a higiene com as mãos e princialmente o isolamento social, evitando aglomerações ou eventos e festas. 




     Na ponta desta guerra, temos os profissionais da saúde, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, zeladores das unidades de saúde, bem como bombeiros, Samu, centrais de emergência e tantas outras áreas que são empregadas neste momento tão delicado da saúde pública mundial.

     Para homenagear os profissionais da Saúde, e registrar o Dia Mundial da Saúde, fiz uma arte de um projeto de moeda no valor de 2 Reais, moeda esta, bimetálica. No seu verso temos o valor cunhado, presentando características do projeto atual, apenas invertendo as cores dos metais, núcleo revestido de Bronze e anel em Aço Inox. No Anverso o desenho de uma equipe de saúde, em atendimento a um paciente acamado. No fundo a Cruz da Saúde, representando também a Cruz Vermelha, e ao lado o símbolo da Saúde (bordão ou bastão de Esculápio ou Asclépio). 
Sobre o Dia mundial da Saúde, fiz um recorte no site Brasil Escola para entendermos a importância desta data:
"
O Dia Mundial da Saúde, comemorado no 7 de abril, é uma data, criada em 1948 pela Organização Mundial da Saúde, que tem como objetivo conscientizar a população a respeito da qualidade de vida e dos diferentes fatores que afetam a saúde populacional. Essa data foi estabelecida para coincidir com a de fundação da referida organização, e foi comemorada, pela primeira vez, em 1950."

Fica aqui o registro e a Homenagem a todos os Profissionais da Saúde.


Fontes de Pesquisa: