CEDULAS DA SNB
75 ANOS DO FINAL DA SEGUNDA GRANDE GUERRA.
MEDALHA DA TURMA PIONEIRA
CURSO FUNDAMENTOS DE NUMISMÁTICA
Por anos aguardávamos ansiosos por um curso que pudesse coroar toda a nossa história numismática. Em diversos países, a numismática já esta inserida no ambiente acadêmico, com diversas pesquisas, estudos, e artigos. No Brasil, temos ações de diversas entidades numismáticas, como a SNB e a SNP, que ministram palestras direcionadas a numismática em seus eventos, e também através de canais digitais. Tivemos eventos também em parceria com a Casa da Moeda, onde ocorreram palestras voltadas a numismática nacional e internacional. Hoje conhecemos diversos canais, sites, ou perfis que difundem a numismática, porém sem um filtro, e algumas vezes com informações equivocadas.
Através dos esforços do professor Alberto Gustavo Paashaus Junior (Coordenador e Professor do Curso), com o apoio do Instituto Federal da Paraíba – Campus Picuí, temos o curso de Fundamentos de Numismática, curso a distância, com certificação. Curso pioneiro no Brasil, que logo, nas inscrições mostrou o grandioso sucesso. Das 50 vagas ofertadas, o IFPB decidiu abrir mais 50 vagas, contemplando uma turma de 100 alunos nesta primeira turma.
Para coroarmos o curso, sendo uma turma pioneira, nada mais justo que criarmos nossa medalha, a identidade do curso. A medalha do Curso Fundamentos de Numismática – IFPB foi concebido a partir do momento que estávamos em nossa segunda aula via teleconferência. Os demais colegas da turma mencionaram a importância de termos nossa identidade visual, ainda mais observando a importância do curso para a nossa numismática. Foi então que me prontifiquei a desenvolver uma arte, que viesse a se tornar o símbolo e/ou brasão e a medalha institucional do curso.
Em 1806, Portugal enfrentava o cerco de Napoleão e o bloqueio continental por parte da França. Não restavam alternativas, a não ser a corte se deslocar para o Brasil Colônia. Em novembro de 1807, escoltados por navios ingleses, a corte portuguesa parte para o Brasil, chegando em solo brasileiro no mês de janeiro de 1808. Logo que chegou, Dom João assinou o Decreto de Abertura dos Portos as Nações Amigas. Com a corte instalada na cidade do Rio de Janeiro, surge a necessidade de melhorias, principalmente ambientar toda uma cidade com características coloniais, para uma cidade com cara de metrópole. No mesmo ano a coroa cria a Imprensa Régia e funda o Primeiro Banco do Brasil. Nos anos seguintes temos a criação da Academia Real Militar, abertura de escolas de Medicina, elevação do Estado do Brasil a condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, criação da Biblioteca Real, Jardim Botânico e do Museu Real (Museu Nacional).
Sem duvidas, o período de Dom João VI, foi um marco para as ciências, cultura e comercio, bem como a reestruturação das grandes cidades na época, principalmente o Rio de janeiro. Além disso, o então Brasil Colônia era agora visto como a casa do monarca português, símbolo de poder, e de vastidão territorial.
O curso tem por objetivo geral: Apresentar ao cursista os principais conceitos e conteúdos relacionados à Numismática. Sendo assim, escolher uma moeda com uma data tão emblemática, como referência, certamente nos remonta a momentos que mudaram o nosso cotidiano e o nosso modo de vida. O ano de 1808 vem representar à mudança, a adversidade, a busca por conhecimento e principalmente pela adequação que a corte e o brasileiro nativo vieram a enfrentar. A Abertura dos portos, o primeiro Banco do Brasil, e a Biblioteca Real, bem como o Museu Real, são ícones que caminham lado a lado com a numismática como forma de conhecimento e o comércio através das moedas de ouro. Acredito que esta moeda de 4.000 Réis esta a representar muito bem o que buscamos neste curso pioneiro.
O Moedeiro
Poderíamos dizer que o Moedeiro é a representação máxima da numismática? Desde os primórdios da cunhagem de moedas, a figura do moedeiro esta ligada a nomes celebres das artes e dos ofícios. A numismática é importantíssima para o estudo da história, pois graças ao registro deixado nas moedas passadas, os historiadores modernos podem comparar fatos, ícones, e reconstruir o passo-a-passo de uma historia muitas vezes esquecida. Mas quem é a pessoa por trás da moeda, responsável pelas cunhagens e gravações iniciais da história humana?
Quando iniciei os estudos no curso de Artes Visuais em 2006, pouco sabia que teria a oportunidade de ver de perto, obras magistrais executadas por mestres das artes. No começo do curso observávamos livros, gravuras, slides e vídeos. Porém quando fui a São Paulo pela primeira vez, entrei nos museus do MASP e na Pinacoteca, e sábia que naquele instante estava polindo os olhos diante de tão belas obras. Para quem é fascinado pelas artes, como é meu caso, estar lado a lado de obras de grandes artistas: Vincent Van Gogh, Paul Cézanne, Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir, Manet, Pablo Picasso, Nicolas Poussin, Diego Velázquez, Amedeo Modigliani, Guignard, e tantos outros... É como ser uma criança, divertindo-se no parque da Disney.
Pois bem, ali naquele instante descobri a importância de fato das artes, como elemento de registro da história da humanidade, e desde então voltei as minhas atenções do colecionismos, para a investigação artística relacionada à numismática. O primeiro passo foi voltar às origens. Quem desenhava as moedas? Quem as cunhava? Quem as fundia? E cheguei à figura do Moedeiro. Isso lá em meados de 2008, quando comecei a catalogar com mais afinco as minhas moedas e cédulas.
O Moedeiro por séculos era o profissional responsável por todo o processo de produção das moedas, desde o desenho, a gravação ou modelagem e a fundição ou a cunhagem final. Na Roma antiga já tinham registros da profissionalização do moedeiro. Muitos iniciavam a carreira através de colégios especializados, a fim de seleciona-los para o futuro trabalho nas casas de moeda. Na Europa, no início do século XII, os moedeiros possuíam status de cavalheiros, com diversos benefícios, e muitas vezes reportavam-se diretamente ao seu rei. Também na Europa surgiu a tradição da Sagração do Moedeiro, juramento este feito diante dos santos evangelhos, onde o moedeiro de joelhos, utilizando um capacete adornado, recebia dois leves golpes de espada no capacete. Segundo a tradição estes golpes representam: “fé e lealdade” e “dedicação ao trabalho”. Hoje o Moedeiro tem seus afazeres subdivididos dentro de uma casa de moeda. Um profissional é responsável pela concepção da arte, outro pelo desenho 3D, outro pela modelagem, outro pela gravação, e outros pela produção, empacotamento, e distribuição.
Sem dúvidas o Moedeiro é o principal responsável por toda a beleza registrada em pedacinhos de metais ao longo dos mais de dois mil anos de numismática. Certamente algumas moedas que tanto cobiçamos, como a “Peça de Coroação” de 1822, tiveram horas e horas de dedicação. Outras, como a Série J, os Patacões 960 Réis, a série dos 400 anos do Descobrimento, e claro, as moedas clássicas, com as efigies de Alexandre o Grande, Nero, Júlio Cesar, deuses como Zeus, Janus, Apolo, e tantos outros ícones históricos, oriundos da criatividade e do estudo destes grandes mestres moedeiros.
No Museu da Casa da Moeda do Brasil, localizado no Rio de janeiro, temos a escultura do Moedeiro logo na entrada, mesma imagem que esta presente na medalha do curso. Também encontramos outra escultura, em alusão ao moedeiro na entrada da Casa da Moeda do Brasil (Parque industrial).
Descrição do Verso da Medalha
O Verso da Medalha Apresenta ao centro a imagem de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil. Em torno da arte temos as legendas – HOMENAGEM AOS FORMANDOS DO CURSO FUNDAMENTOS DE NUMISMÁTICA – IFPB. INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA – CAMPUS PICUÍ. Abaixo da imagem de Cabral temos a faixa com os dizeres – TURMA PIONEIRA - +2020*.
O centro da medalha trás justamente a imagem de Cabral, por se tratar uma turma pioneira. O curso pioneiro no Brasil vem com este simbolismo de descobrimento numismático, onde os alunos estão a descobrir um novo mundo de conhecimento. A imagem foi extraída da moeda de 4000 Réis, de 1900, em alusão aos 400 anos do descobrimento do Brasil. Esta foi à primeira série de moedas, cunhada exclusivamente com caráter comemorativo e numismático. No lado esquerdo temos a estrela com vinte raios, simbolizando o ano de 2020. Abaixo na data, temos a cruz de Cristo, desenho este presente em diversas moedas históricas do Brasil, representando a história do Brasil Colônia, Reino Unido e Império. Ao lado temos a estrela, representando a República. Propositalmente, foi criado este detalhe como alegoria a moeda de 100 réis de 1872, da série de níqueis. Este detalhe representa a curiosidade e também a busca por peças com elementos diferenciados em nossa numismática, bem como a raridade da peça estudada.
Descrição do Pin
O Pin representa o Anverso da Medalha, com destaque para a legenda e o Moedeiro ao centro. A disposição do pin é para uso social, principalmente em eventos numismáticos e de colecionismo em geral. Ele é apresentado nas dimensões de 27mm, com fixação em tarraxa metálica.
BANDEIRA DO CLUBE FILATÉLICO BRUSQUENSE
O Clube Filatélico Brusquense, fundado em 21 de julho de
1935, comemora neste ano de 2020, 85 anos de dedicação a filatelia e o
colecionismo nacional. Uma das associações mais antigas em plena atividade, o
clube é referência para o colecionismo e para as demais entidades de
colecionismo do Brasil.
Para os festejos, tivemos o desenvolvimento de uma gama
de materiais alusivos aos 85 anos de aniversário do clube.
Porém, em diversas ocasiões oficiais, sentíamos a falta
de algo ao lado do pavilhão nacional, e das bandeiras do estado de Santa
Catarina, bem como ao lado da bandeira da cidade de Brusque, ou de entidades
associadas a determinados eventos que o Clube Filatélico Brusquense viera a
organizar.
Segui então o pedido do amigo e presidente do Clube
Filatélico Brusquense, o senhor Jorge Paulo Krieger Filho, para a criação da “Bandeira
do Clube Filatélico Brusquense”.
Para o desenvolvimento da Bandeira, certamente não poderíamos fugir destes elementos. Porém o desafio foi maior! Criar um novo símbolo, como um Brasão, representativo do clube, e que pudesse ser referência aos atuais a aos futuros filatelistas e que ao mesmo tempo pudéssemos deixar registrada uma singela homenagem a todos aqueles que já estiveram presentes neste plano, e que fizeram parte da história do clube.
A Bandeira do Clube Filatélico Brusquense
Heráldica da Bandeira do Clube
Filatélico Brusquense
- O
brasão é a representação de um carimbo filatélico, em tons de cor marrom escuro
e com os dísticos:
*CLUBE FILATÉLICO BRUSQUENSE * SANTA
CATARINA*
- Em
torno do circulo central do brasão temos a data de fundação do clube e o nome
da cidade:
21 DE JULHO DE 1935 -
BRUSQUE
- No
centro do brasão temos o selo e a lupa sobreposta, sendo elementos de
conhecimento e de pesquisas filatélicas. O que difere estes elementos da marca
que já conhecemos do Clube Filatélico Brusquense é a arte apresentada, tanto do
selo quanto a lupa.
O Selo apresenta ao fundo uma imagem vetorizada de uma das ruas centrais da cidade de Brusque nos anos 30. A data estampada é a data de fundação do clube, com o nome da cidade de Brusque inserida na arte.
A lupa Sobreposta ao selo foi convertida
em “desenho artístico”, assim como o
selo, para futuros processos serigráficos ou têxteis, com fins de
caracterização da proposta da futura bandeira.
- O
plano ao fundo da bandeira em Azul (Com tom de Azul Turquesa), representa:
As águas do rio Itajaí-Mirim, rio que
banha a cidade de Brusque. Este rio foi de suma importância para a colonização
da cidade, e o desenvolvimento do comércio e das tradições. Este plano azul tem
também representação do campo celeste, que nos alimenta de curiosidade,
conhecimento e a busca por novas fontes do saber.
- Anexa
ao plano azul, logo abaixo do brasão, temos o lema:
COLECIONAR
EDUCA E INSTRUI
Lema este que vem ao encontro da proposta do Clube Filatélico Brusquense, que é trazer e compartilhar conhecimento nas mais diversas áreas, bem como difundir a filatelia e o colecionismo em geral com o público externo e seus colaboradores, agregando valorização da história, geografia, e demais campos da cultura. O lema, bem como sua descrição, vem ao encontro da representatividade do plano azul do fundo da bandeira, que seria o campo celeste que nos alimenta de conhecimentos.
COLECIONADORES DO OESTE CATARINENSE
O
Brasão do grupo dos Colecionadores do Oeste Catarinense vem com uma grande
história iconográfica em seus elementos. O Grupo teve inicio em 2017, e
desde então vem divulgando e apresentando o colecionismo a todos da
região oeste catarinense.
O
Oeste de Santa Catarina foi palco de disputas territoriais entre Paraná, Santa Catarina,
e também a Argentina, vindo inclusive a ocasionar disputas armadas referentes
aos territórios locais.
Neste
percurso temos duas figuras importantes para a região. Os indígenas e os
Colonos. Os indígenas em grande maioria, da tribo kaingang, já ocupavam
aqueles territórios, e os Colonos que vieram posteriormente para iniciar uma
colonização mais abrangente.
A
partir da colonização, temos a inclusão daquele território nos mapas do Brasil.
Somente depois de 1880, que aquela região viria a pertencer ao Brasil, pois o
território era disputado pela Argentina.
Para
evidenciar o brasão dos Colecionadores do Oeste Catarinense, busquei elementos
que evidenciassem a região, bem como os fatos históricos.
O
Desbravador é símbolo presente e altivo na cidade de Chapecó, cidade sede do
grupo. Ele represente todo o trabalho e as conquistas da região. Em sua mão
temos o machado, que simboliza o trabalho, seja no campo ou indústria, e na
outra mão os ramos de louro, simbolizando não só as conquistas, mas também a
agricultura, e a valorização do homem do campo.
Temos em composição da arte, os ramos de café, o brasão e a coroa, todos elementos da moeda de 1851. A Moeda em específico representa a riqueza da região, bem como representa o período do século XIX, período este das grandes colonizações da região oeste catarinense. No brasão esta em tons de ouro, simbolizando a riqueza e a sabedoria do grupo dos Colecionadores do Oeste Catarinense.
HOMENAGEM AO PADRE HENRIQUE COIMBRA
"A Paróquia São José Operário, em Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, foi fundada em 19 de Março de 1963.Seu último e notável pároco foi o monsenhor Vitorino Vegini, hoje com 82 anos. Em 09 de Agosto de 2019, o cardeal arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, concedeu ao padre Vitorino o título de pároco emérito.Terminados os 40 anos do monsenhor à frente da comunidade, o cardeal nomeou o vigário episcopal da região, padre Felipe Lima, como administrador da paróquia e o padre Henrique Coimbra como vigário paroquial: padre Felipe cuida da parte administrativa, enquanto padre Henrique cuida da parte pastoral, da própria comunidade em si, rezando as Missas na paróquia, cuidando de cada pastoral e mantendo a vida da paróquia ativa.
O Padre Henrique Coimbra foi ordenado sacerdote no dia 20 de Setembro de 2014, pelo próprio arcebispo Dom Orani, na Catedral Metropolitana de São Sebastião. "
Sobre a Cédula
A cédula destaca as cores do Brasil predominantemente, com a edição da imagem em alusão ao Padre Henrique Coimbra. No seu verso em destaque a imagem da Primeira Missa no Brasil, coincidentemente a missa foi realizada pelo frei franciscano Henrique de Coimbra.
A cédula foi uma homenagem dos jovens - Grupo Jovem da Paróquia São José Operário, em comemoração ao aniversário de um ano da apresentação de Padre Henrique Coimbra à paróquia São José.
Fica aqui meu agradecimento pela confiança em meu trabalho, ao desenvolver este projeto, e fica o meus parabéns a todo o grupo de jovens, e ao padre Henrique Coimbra.
Contribuição para as informações deste artigo:
ESSER NUMISMÁTICA
Partindo desta informação e organizando as informações passadas pelo cliente, apresentei a proposta inicial com um capacete. Esta proposta foi descartada, pois ele gostaria que tivéssemos uma coroa. A coroa apresentada, foi uma junção da coroa do primeiro reinado do Império do Brasil, com a Coroa das moedas da "Série J" do período colonial. O brasão segue o estilo do brasão da família Esser, com um contorno em prata. Os ramos em tons de amarelo e vermelho seguindo a proposta do brasão familiar. No centro, e esfera armilar, com a Cruz de Cristo, conotando uma moeda do período colonial, contornado pelas iniciais ESSER - NUMISMÁTICA.
NUMIS JOSMAR R. DA COSTA
Diego Ferreira - DF Colecionismo
Diego:
Significa “aquele que doutrina”, “conselheiro”. “aquele que vem do calcanhar”.
Algumas fontes o relacionam com o latim didacus, que deriva do grego didache e
que quer dizer “doutrina” ou “ensino”. Assim, o nome Diego tem o significado de
“aquele que doutrina”, “aquele que ensina”.
O
Brasão é constituído por um escudo modelo português primitivo, com seu topo
curvado, idem ao modelo amendoado. Estes modelos de escudos representam a nossa
herança numismática, de origem portuguesa. As faixas em vermelho e amarelo
representam as cores do brasão da família Ferreira. No centro, a serpe de asas,
do Cetro da Coroação de Dom Pedro II. A Serpe esta sob uma Esfera Armilar, elemento que esta presente em muitas das moedas do Brasil colonia, e também no brasão imperial.
Os
ramos dourados de café em torno do escudo, juntamente com a Coroa Imperial,
representam a cidade de Petrópolis, cidade natal e residência de Diego
Ferreira. A cidade foi Fundada por iniciativa do Imperador Dom Pedro II (seu
nome vem da junção da palavra em latim - Petrus (Pedro) e da palavra em grego -
Pólis (cidade), ficando "Cidade de Pedro"). É frequentemente chamada
de "Cidade Imperial".
Contatos com Diego Ferreira - DF Colecionismo.
https://www.facebook.com/dfcolecionismo/
Referências:
https://artsandculture.google.com/exhibit/o-simbolismo-no-traje-majest%C3%A1tico-usado-pelo-imperador-pedro-ii-museu-imperial/lgLy4063S5CnJA?hl=pt-BR