CÉDULA DO XXII
CONGRESSO BRASILEIRO DE NUMISMÁTICA
06 A 08 DE DEZEMBRO DE
2018.
DESCRIÇÃO DA CÉDULA DE 10 RÉIS – BÔNUS
Objetivos desta Peça
Numismática:
De criação do Artista Visual Fagner
Maximo da Silveira, a presente cédula foi construída a pedido da Sociedade
Numismática Brasileira, em nome de seu presidente Gilberto Tenor.
Esta cédula tem por objetivo, ser
utilizada como uma lembrança do XXII Congresso Brasileiro de Numismática, mas
também como uma CÉDULA BÔNUS, onde, o participante que adquirir a cédula,
poderá utilizá-la como moeda de troca nas mesas de comercio dentro do salão do
congresso. Após o final do Congresso, o comerciante que tiver as cédulas Bônus,
poderá fazer a troca pelo respectivo valor, com a tesouraria da SNB.
ANVERSO:
1 – Brasão da Sociedade Numismática
Brasileira – Ao centro da cédula e em maior destaque, o brasão representa a
história da Sociedade, fundada em 19 de janeiro de 1924. Ao centro a Prensa de
Cunhar e moedas Históricas.
2 – Meteorito do Bendegó –
O meteorito do Bendegó, também conhecido como Pedra do
Bendegó ou simplesmente Bendengó, é um meteorito encontrado no sertão brasileiro do estado da Bahia. Com
5 360 quilos, é o maior siderito
(meteoritos ferrosos ou metálicos) já achado em solo brasileiro.
Em 1888, ele passou a integrar o acervo do Museu
Nacional da Quinta da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro. O meteorito do Bendegó foi
encontrado em 1784 pelo menino Domingos da Motta Botelho, que pastoreava o gado
em uma fazenda próxima à atual cidade de Monte Santo, no sertão da Bahia. Na noite de 02 de setembro de 2018, dia do grande incêndio que destruiu o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, existia uma certa cautela
quanto a sua resistência, porém dentre todos os itens catalogados no Museus,
foi o único item que resistiu praticamente ileso. Tornou-se símbolo de força e
de reconstrução do Museu.
3 – Linhas Arquitetônicas – Estas
linhas, logo atrás do Brasão da SNB, representam elementos da Arte Nouveau no
Brasil, entre o fim do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Estas
linhas representam a inovação arquitetônica e progresso nas cidades do Brasil.
Também representam o período de fundação da SNB, em 1924. As linhas estão
presentes nas cédula de 2017, sendo que esta cédula é uma sequencia da cédula
do Congresso de 2017.
4 – Assinatura do Presidente da SNB – Como forma
de registrar a história da Sociedade Numismática Brasileira, esta cédula,
seguindo o padrão monetário, trás a chancela do atual presidente da Sociedade,
o sr. Gilberto Tenor.
VERSO:
5 – Museu Nacional da Quinta da Boa
Vista – O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), é a mais antiga instituição científica
do Brasil que, até setembro de 2018, figurou como um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas. Localiza-se no interior do parque da Quinta da Boa Vista, na
cidade do Rio de Janeiro, estando
instalado no Palácio de São Cristóvão. O palácio serviu de residência à família real portuguesa de 1808 a 1821, abrigou a família imperial brasileira de 1822 a 1889 e sediou a primeira Assembleia Constituinte
Republicana de 1889 a 1891, antes de ser destinado ao uso do museu, em 1892. O
edifício é tombado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
desde 1938. Na noite do dia 02 de Setembro, o Museu foi tomado por um incêndio
descontrolado, destruindo quase que sua totalidade, restando apenas à estrutura
física, sendo que o acervo foi basicamente todo destruído. No ano do seu
centenário, o museu viveu seu pior momento, estava com orçamento reduzido,
sistema contra incêndio falho e ineficaz, e estava passando pelo descaso do
poder público.
6 – Símbolo do XXII Congresso
Nacional – Símbolo e informações da cédula bônus do XXII Congresso Nacional da
SNB.
7 – Dez Réis – Valor da moeda Bônus,
com o nome da mesma de 10 Réis. O Réis, ou REAL, foi a primeira moeda a
circular no Brasil. Trazida pelos Portugueses, logo o Real se tornou a moeda de
uso no Brasil Colônia, passando pelo Brasil Reino Unido e Brasil Império,
saindo de circulação em 1942. Nada mais justo que apresentar como nome de
moeda, uma moeda que esteve presente em boa parte da história do Brasil.
8 – Numeração – Numeração única para cada cédula
emitida, ficando o registro de cada peça, bem como sua importância para o meio
do colecionismo e numismático.
Palavras do Artista
Fagner Maximo da Silveira:
A
Cédula emitida para o Congresso deste ano da SNB retrata o contraste da
Arquitetura imponente da fachada do Museu Nacional, quando o mesmo ainda
estava de pé, e ao mesmo tempo com as cores vibrantes do Amarelo e Laranja,
representando em um plano as chamas que o consumiram e ao mesmo tempo o losango
da Bandeira Nacional (Império e República). Apresenta também em seu anverso o
sobrevivente do tempo e espaço – Meteorito do Bendegó – Viajante do tempo, do cosmos, escolheu nosso solo
para repousar. É contraditório, pois passou milhões de anos navegando pelo
universo, estacionou aqui, foi encontrado, e infelizmente quase que foi
destruído pelo descaso do homem.
O
Museu Nacional é o Símbolo máximo da nossa história e da nossa cultura. Em seu
interior, tínhamos... “TINHAMOS”... A
história do mundo ao nosso alcance, historia esta que foi praticamente
consumida pelas chamas. Cabe a nós mantermos os acervos e passarmos a historia para
as gerações futuras.
A
SNB e seu Presidente Gilberto Tenor, estão de parabéns por esta iniciativa, em
homenagear esta grandiosa instituição, que infelizmente foi vítima do descaso
da ação do tempo. Que sirva de exemplo e parâmetro para que não tenhamos mais tragédias
como esta em nosso meio cultural e histórico, bem como todo e qualquer
patrimônio público.
Fonte de pesquisa:
http://www.museunacional.ufrj.br/
http://www.museunacional.ufrj.br/
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